quinta-feira, 18 de julho de 2013

Consolidação do cinema brasileiro nas bilheterias? Pois é, o "Brasil Acordou"!

Boa noite tropicalistas, hoje vamos tratar de um assunto sério, burocrático e instável: DINDIN $$!
Pois bem, vamos tratar dos altos e baixos que o cinema brasileiro vem sofrendo desde a pornochanchada...

   
Cartaz de divulgação
Depois de um longo tempo sem emplacar os filmes nacionais entre as maiores bilheterias, o ano de 2013 chegou com tudo, e dois dos filmes produzidos aqui no Brasil estão entre os dez mais assistidos! "De pernas pro ar 2", com 4,7 milhões de espectadores, e "Vai que da certo", com 2,7 milhões, só perdem para "Homem de ferro 3", o qual conseguiu levar para o cinema 7,6 milhões de espectadores (dados tirados do portal da Globo News no G1).
Durante este ano, o Brasil teve um crescimento de 13,6 milhões de espectadores em filmes brasileiros, esto significa um aumento de 280% na bilheteria nacional.

Com a descoberta da "galinha dos ovos de ouro" do cinema brasileiro (comédias com atores globais e filmes que contam a história dramática de músicos famosos) os espectadores de filmes internacionais estão mudando para as salas de cinema que reproduzem filmes nacionais.
Nos primeiros seis meses de 2012, o público total que compareceu às salas de cinemas brasileiras foi de 72,8 milhões de espectadores, segundo o site "Filme B" (portal que faz a monitoria do cinema no Brasil). Já em 2013 este número aumentou em 1,6%. Isto comprova que, mesmo de forma tímida, os espectadores de filmes internacionais, que tinham um certo preconceito com os filmes nacionais, estão mudando de ideia.
Outro fator que mostra como o cinema nacional está consolidando o seu espaço nas grandes bilheterias é o filme "O som ao redor" que teve 94 mil espectadores e renda de quase R$1 milhão de reais. Estes números são altamente significativos, já que este longa não tem a participação de nenhum astro global e não se encaixa no gênero comédia.
O documentário "Elena" foi o mais visto (do gênero), com 48 mil espectadores. E diferente dos documentários nacionais, este não trás a biografia de nenhum cantor famoso.
Sérgio Almeida, diretor da "Filme B", fecha a entrevista dada ao portal da Folha de S. Paulo dizendo: "O cinema de qualidade no Brasil, não tem sido feito com muita frequência, então, precisamos ter mais carinho com esses filmes".
É isso ai galera, para a nossa sétima arte, podemos até usar o jargão adotado nos últimos meses: "o Brasil Acordou"! Então vamos continuar assim, prestigiando cada vez mais o cinema produzido em nossa pátria amada; e além de movimentar a economia, adquirir conhecimento e cultura!

Para maior conhecimento, aqui estão os links das matérias citadas no texto:


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