Temos que ter em mente que o
cinema brasileiro ainda estava em processo de reconhecimento e suas produções
eram precárias. Porém nos anos 70 isso começa a mudar.
O gênero de filme que mais fazia
sucesso era o Pornochanchada, que são
filmes com uma grande carga de erotismo, mas não tem o ato sexual em si.
Exemplo desse tipo de filme é o “Dona flor e seus dois maridos”, e que por sinal, foi o maior sucesso de
bilheteria do cinema, com quase onze milhões espectadores, só perdendo essa
posição em 2010 para o filme “Tropa de Elite” com onze milhões dois mil e quarenta e um.
Nos anos 80, com a intensa crise
econômica que ocorreu no Brasil, a produção que estava em alta volta a cair.
Capa do filme "Dona Flor e seus dois maridos"
Chegamos à década de 90. Fernando
Collor é eleito e as reservas financeiras particulares foram extintas junto com
a Embrafilme, Concine, Fundação do Cinema Brasileiro e Ministério da Cultura.
Somente no ultimo ano do presidente, em 1992, um filme foi exibido nas telas
nacionais. “A grande arte” de Walter
Salles.
Com Itamar Franco, o ministro da
cultura Antônio Houaiss criou a Secretaria
para o desenvolvimento do audiovisual. Foi nesse período que começou a
crescer novamente a produção de filmes. Mas Renato Aragão e Xuxa continuam
lançando pelo menos um filme por ano.
Já nos anos 2000 gêneros variados de filmes
começam a se consolidar no país. Alguns diretores apostaram na criatividade e
ganham prestígio, concorrendo até mesmo a prêmios internacionais.
Os sucessos de bilheteria deste
período foram “Se eu fosse você”, com
seis milhões e cem expectadores, e “Dois filhos de Francisco” com cinco
milhões e quatrocentos. O filme “Cidadede Deus” teve quatro indicações ao Oscar e foi exibido no Festival de
Cannes, mas fora de competição.
Chamada para o filme "Cidade de Deus" |
Bem por hoje é só e ai vai um link para os maiores sucessos
de bilheteria brasileira nos anos 2000: http://veja.abril.com.br/cronologia/cinema-nacional/index.html
Muito inteligente privilegiar o grande movimento tropicalista não só na música como no cinema!Destacar a diversidade que esse movimento permitiu ao nosso contexto cultural é maravilhoso. Parabéns!
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